Terminando o livro Senhor das Moscas, do inglês William Golding, publicado em 1954, muitos pontos podem ser aproveitados para se pensar Sociologia e Filosofia, afinal, esta narrativa fictícia contada por Golding apresenta aspectos sobre a natureza humana e sobre nossa organização em sociedade.
Senhor das Moscas nos faz pensar nas teorias Contratualistas de Hobbes, Locke e Rousseau, quando os meninos vão se organizando na ilha deserta; nos regimes políticos, como democracia e ditadura; mas, principalmente, na individualidade versus a opressão do grupo sobre os indivíduos; o grupo que cega as ações de seus membros levando a atos como a morte de dois meninos e a perseguição de Ralph; é a possibilidade da reflexão sobre a natureza humana, o que somos nós, enquanto pessoas em nossa individualidade e como membros de uma sociedade.
Um livro muito instigante e que sua história serve de exemplo para muitos temas de Sociologia e Filosofia.
Para a questão histórica, o ano de 1954, para os europeus era um recomeço frente a barbárie das duas grandes guerras. E nada melhor para se compreender essa barbárie, lendo Senhor das Moscas.