Colônia do Assunguy - Cerro Azul - Paraná

PARTE DO ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIA POLÍTICA  - UFPR - http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/politica/article/viewFile/21732/17096 

JOAQUIM SEVERO CORRÊA
Ilustre morador da Colônia do Assunguy, hoje município de Cerro Azul - Paraná

Dados genealógicos e biográficos de Joaquim Severo Corrêa
Na Genealogia Paranaense de Francisco NEGRÃO (1928, Vol.3º, p.287) consta no item 6-2, o nome de Joaquim Severo Correia. Nascido a 21/jan/1833, casado com Emília Ribeiro de Campos[1]; Ele era filho do Comendador Manoel Francisco Correia Junior[2] e Francisca Antonia Pereira Correia, que tiveram 14 filhos (Manoel Francisco - futuro Senador do Paraná, Joaquim Severo, Francisco Ferreira, Maria Bárbara, José Pereira, Américo Vespúcio, José Theodoro, João Ferreira, Leocádia Pereira, Pedro de Alcântara, Ildefonso Pereira - futuro Barão de Serro Azul, Urbano Sabino, Euphrasina e Francisca).
Maria Bárbara Correia (irmã de Joaquim Severo) casa com o Desembargador Agostinho Ermelino de Leão (várias vezes Vice-Presidente da Província do Paraná); Sua outra irmã Leocádia Pereira Correia [Guimarães] casa com o Coronel Joaquim Antonio Guimarães, filho dos Viscondes de Nácar (Visconde de Nácar, sr. Manoel Antonio Guimarães, por duas vezes Vice-Presidente da Província do Paraná, em 1873 e 1877, era casado com Clara Corrêa e segunda núpcias com Rosa Narcisa Corrêa, irmã de Clara,  ambas da mesma família do Comendador Manoel Francisco Correia Junior); e Francisca Correia [Alves de Araújo], casa com o Comendador Antonio Alves de Araújo. E os filhos homens mais famosos do Comendador Manoel Francisco Correia Junior serão Manoel Francisco Correia – Neto, Senador e Ministro do Império e Ildefonso Pereira Correia, o Barão de Serro Azul.
Pela Genealogia Parananaense percebe-se claramente as extensas e complexas relações e redes de parentesco de Joaquim Severo Corrêa. Seu avô e pai eram grandes comerciantes no litoral paranaense e políticos, suas irmãs casaram com outras importantes famílias curitibanas, também com poder econômico e político, e seus irmãos se destacaram como políticos e empresários. Ele próprio casado com famílias tradicionais de Curitiba.
Por ser ele homem público, é possível acompanhar, de maneira geral, através de documentos oficiais, os cargos e os incentivos públicos que recebe.
Em 1856, Joaquim Severo Corrêa, junto com outros homens, aparecem como ampliadores da estrada da Serrinha em Campo Largo (Jornal Dezenove de Dezembro, 16/abr/1856); e em 1857, com 24 anos, é nomeado pelo governo do Paraná como alferes da guarda nacional na localidade de Palmeira (Ibidem, 25/mar/1857) e logo depois, alferes na localidade de Morretes (Ibidem, 8/abr/1857);
Em 29/abril/1861 é nomeado como primeiro diretor efetivo da recém fundada colônia do Assunguy, encaminhado pelo presidente da província do Paraná, e depois confirmado pelo Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, do Rio de Janeiro (PARANÁ, 19/abr/1861, p.10)[3]. Acredita-se que ele teria sido nomeado para este importante cargo por influência política, afinal, a maioria dos diretores vinha da província do Rio de Janeiro (ALVES, 2011); Mas em 08/out/1861 é exonerado do cargo de diretor da colônia e em seu lugar entra o diretor interino Raymundo Ferreira de Oliveira Mello, até a chegada do diretor efetivo, o engenheiro de origem alemã, Gotlieb Wieland (BRASIL, 1862). A colônia, no seu início, recebeu colonos alemães.
Severo Corrêa, portanto, fica apenas 5 meses como diretor da colônia. Afinal, a rotatividade dos diretores das colônias imperiais brasileiras era muito comum. De acordo com Luchese (2009)[4], geralmente os diretores ficavam pouco tempo na administração, sendo trocados constantemente, bem como os demais funcionários, devido as próprias dificuldades inerentes ao cargo. Deste período foram encontrados apenas três ofícios de Severo Corrêa referentes à sua administração, solicitando livros para registro, mais recursos e reclamando por estradas.
 Mas diferente do que acontecia quando um diretor era exonerado, em que este era transferido de colônia ou para outra função pública, Severo Corrêa irá permanecer na localidade. Terá lotes (chamados também de “prazos”) e tornar-se-á comerciante. Irá, portanto, se fixar no Assunguy, espaço destinado especialmente a colonos europeus e brasileiros. Em 1862, a colônia possuía apenas 85 pessoas.
Entretanto, foi a sua nomeação como Diretor desta colônia que proporcionou a Severo Corrêa a consolidação de sua vida profissional e pública, neste espaço territorial em construção, na qual será fundamental também sua rede de parentesco inseridos nos quadros do poder público paranaense em Curitiba.
Tanto que, já no diário oficial do Império, de 18/fev/1864, exigia-se informações sobre a qualidade do algodão colhido por Joaquim Severo Corrêa, na colônia do Assunguy, (BRASIL, 1864). Percebe-se que já possuía financiamento público para suas plantações.
Em 1866 é nomeado capitão para o batalhão de artilharia da guarda nacional, na 3ª Companhia (PARANÁ, 1867, p.8)[5], ampliando sua patente. Mas não consta seu nome para participar da Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
Ainda em 1866:

Por portaria de 4 de junho determinei se fizesse a roçada de 50 palmos de largura, na extensão de 7763 braças, a razão de 80 réis a braça linear, nas secções 2ª, 3ª e 4ª da estrada da colônia. Em 27 de junho [1866] ordenei o pagamento destas obras empreitadas pelo capitão Joaquim Severo Corrêa, depois de recebidas pelo diretor da colônia [Sr. Manoel Antonio Ferreira] (PARANÁ, 1867, p.16).

Neste mesmo ano ele era suplente do subdelegado na colônia do Assunguy (PARANÁ, 1867b, Quadro n.º 2). Aqui se apresenta suas atividades como capitão de batalhão, de força policial na colônia e como empreiteiro.
Em 1867, consta seu nome e de Manoel Antonio Ferreira[6] (então diretor da colônia do Assunguy), no livro The empire of Brazil at the Paris international exhibition of 1867 na qual, junto com outros paranaenses e expositores do Brasil, apresentam os seguintes produtos em Paris: nankeen cotton, fibres of guapeba, cipó sumo in powder, caninha spirit [algodão de nanquim, fibras de guapeba, cipó de sumo em pó, caninha].
Em 1868 tem-se uma situação de conflito entre Severo Corrêa e o então diretor da colônia do Assunguy, o francês Julio Luis Parigot. De acordo com Parigot, os senhores Joaquim Severo Corrêa, coronel Manoel Antonio Ferreira, e Miró possuíam terrenos no centro da colônia, e os colonos tinham de ser instalados a distâncias cada vez maiores de seu centro administrativo, inclusive dificultando que os filhos destes colonos pudessem frequentar a escola (PARANÁ, 1866 a 1872, Códice 380, APP). Este desentendimento se deve principalmente porque em 10/jan/1868 Severo Corrêa requereu ao governo do Paraná poder comprar mais terras na colônia em que residia (onde já possuía dois “prazos”, sendo um urbano e outro sub-urbano). Um dos lotes que desejava comprar era na distante localidade de Socavão, caminho para a vila de Castro, que relatava ser para o desenvolvimento do comércio local (AP 0294, p.048, APP); mas o diretor Parigot se posicionou contra estas aquisições.
Nesta colônia para imigrantes já se tem exemplos de concentração de terras por parte de alguns indivíduos, como Severo Corrêa e Manoel Antonio Ferreira, que como visto, possuíam ligações comerciais e políticas, e Miró, provavelmente o negociante de Morretes e comendador José Miró de Freitas que em 1859 requereu e foi permitido pelo governo imperial, a “comprar, a real por braças, oito lotes das terras do 2º território medido” (PARANÁ, 1859, p.8-9), no centro da colônia.
E em 28/dez/1868, Severo Corrêa está na relação das autoridades policiais, nomeado para toda a região de Votuverava (PARANÁ, 1869b, Quadro de autoridades policiais nomeadas), território que envolvia a colônia do Assunguy.
Para o biênio de 1872 e 1873 é eleito deputado provincial do Paraná (FERREIRA, 1996, p.115). Aqui se tem o auge de sua carreira pública. Mesmo morando na distante colônia, mobilizou recursos suficientes para conseguir ser deputado.
Em 31/maio/1873 é nomeado comandante do 6º batalhão de infantaria de Votuverava (PARANÁ, 1874, p.7)[7]. E faz a proposta junto com Lino de Souza Ferreira para construir toda a estrada da capital a colônia do Assunguy (PARANÁ, 1874, p.35). Novamente destaca-se sua atuação como membro da guarda nacional e empreiteiro.
Em out/1873, o engenheiro inglês Bigg-Whiter teria se hospedado na casa de Severo Corrêa, na colônia do Assunguy, na qual o chamou erradamente de senhor Serivero, e que Temístocles Linhares também traduziu de forma equivocada como casa do senhor Silveira (BIGG-WHITER, 1974, p.368). Bigg-Whiter destacou a grande acolhida de Severo a ele e seus ajudantes. Mas o que mais lhe chamou a atenção foi que teria visto em seu estabelecimento comercial um grande livro de contas, “onde estavam escritos provavelmente os nomes dos colonos adultos do sexo masculino que estiveram no Assunguy”, provocando sua admiração. Eram colonos compradores e devedores do comércio de Severo.
Isto destaca a importância de seu comércio na localidade e também demonstra que mesmo como deputado provincial não deixou de morar na colônia.
De acordo com Luchese (2009, p.96), “o grupo de comerciantes das colônias, após os primeiros tempos, passaram a exercer influência nos núcleos, à medida que acumulavam capital”, deixando de vender produtos aos colonos “maus pagadores”, controlando preços, exigindo dos diretores o pagamento dos subsídios para os colonos para que estes pagassem suas dívidas em seus comércios etc.
Severo Corrêa é reeleito deputado provincial do Paraná para os anos 1874 e 1875 (FERREIRA, 1996, p.116). Quanto a seu partido político, é provável que fosse membro do partido Conservador, na qual era filiado Manoel Antonio Ferreira, seu irmão Ildefonso Pereira Correia e demais familiares.
Em 1874, no relatório do cônsul inglês Lennon Hunt sobre a colônia do Assunguy, na qual foi verificar pessoalmente as más condições de vida dos colonos ingleses, tem-se a seguinte denúncia:

Causou-me grande surpresa descobrir que nenhum dos colonos teve permissão para instalar-se próximo ao núcleo colonial; todas essas terras, que são notavelmente boas, foram cedidas a pessoas influentes na Província. Elas começam perto da porta da casa do governo e nenhum acre delas está sendo cultivado. Oito ou nove seções, de 300 acres cada, pertencem a um senhor Miró, que não é um residente. Oito seções, da mesma extensão cada, pertencem a um senhor Rocha, também não residente, e um trecho de oito seções, da mesma extensão cada, pertencem ao senhor Severo Corrêa, que reside na Colônia, mas que não cultivou nenhuma parte de sua terra. Estes fatos demonstram um estado de coisas que dificultou o sucesso da Colônia desde o seu começo. As terras mais próximas e melhores foram apropriadas por pessoas que não as cultivaram, o que tornou inevitável o assentamento dos colonos em distâncias relativamente grandes do centro. (Cônsul Lennon HUNT, 1874, in MONUMENTA, 1998, p.24).

Denúncia praticamente igual à feita pelo diretor Parigot em 1868. Porém, agora aparecendo o nome do senhor Rocha no lugar de Manoel Antonio Ferreira e especificando o tamanho de suas propriedades e localização. E o relatório ainda destacava que “um dos principais armazéns [na colônia] pertence ao senhor Corrêa, o cunhado do Vice-Presidente”[8] (Ibidem, p.32). Porém, não menciona seu cargo como deputado. E de acordo com o colono inglês Cornelius Marsh, havia uma ordem do presidente da província que o diretor deveria comprar tudo para a colônia do senhor Corrêa (Ibidem, p.60).
Enfim, se percebe que Severo Corrêa possuía um amplo controle do poder local nesta colônia, isto tudo independente do diretor de colônia que fosse nomeado.
Em 1875, tem-se a seguinte nota no relatório do presidente da província do Paraná, Adolpho Lamenha Lins:

Tendo falecido o prestimoso e distinto tenente coronel Joaquim Severo Corrêa, deputado eleito nessa ocasião [7/set/1875], deve-se proceder a eleição de um deputado provincial que o substitua” (PARANÁ, 1876, p.2-3).

Fato de pesar também relatado pelo então diretor da colônia do Assunguy, Pedro de Alcântara Buarque, dizendo que ficou vaga a função de inspetor de quarteirão[9] que realizava de modo notável o senhor Severo Corrêa.
O auge de sua carreira foi a atividade como deputado provincial do Paraná, mas interrompida pelo seu falecimento com apenas 42 anos. O casal Severo Corrêa e Emília Ribeiro de Campos não tiveram descendentes. E ela se casa novamente com Manoel Francisco Gomes.
Na colônia para imigrantes do Assunguy, um indivíduo mobilizava recursos suficientes para qualificá-lo como “elite” econômica, política e militar. E é um exemplo concreto de como elites políticas locais no final do século XIX no Paraná agiam e se consolidavam no poder, através do domínio de terras, comércio, guarda nacional e obras públicas. E por pertencer a uma ampla rede de parentesco, constituída por famílias históricas do Paraná, sendo ele mesmo um de seus membros.

Quadro 1 – Joaquim Severo Corrêa
PODER ECONÔMICO

Possuía terras, comércio e era empreiteiro em obras públicas.
Colônia do Assunguy
Paraná

Micro espaço
REDE DE PARENTESCO:
Neto, filho e irmão de importantes comerciantes e políticos do litoral e capital paranaense (família Correia).
Cunhado, com a família Leão, do Visconde de Nácar - Guimarães e Alves Araújo, por parte do casamento de suas irmãs.
Casado com a família Ribeiro de Campos e Bittencourt.

JOAQUIM SEVERO CORRÊA


GUARDA NACIONAL

Alferes, Capitão, Tenente, Coronel, Comandante de batalhão e Major.

E na colônia: Subdelegado e Inspetor de Quarteirão



POLÍTICA

Deputado provincial em
1872-1873 e 1874-1875; e novamente reeleito para o próximo biênio.

Ildefonso Pereira Correia
Seu irmão de maior destaque na economia e política paranaense, no final do século XIX, será o Barão do Serro Azul, Ildefonso Pereira Correia.
Ildefonso nasceu em 1849. Foi um dos principais empresários do Paraná na época, sendo comerciante e proprietário de engenhos de erva-mate, serraria, impressora paranaense, criou o Banco Mercantil Industrial do Paraná em 1889, primeiro diretor da Associação Comercial do Paraná, fundada em 1890, participou da criação do Clube Curitibano, entre outras atividades. Como político foi presidente da câmara de Curitiba, deputado provincial, vice-presidente da província, membro do partido Conservador. Foi fuzilado em 1894 após a retomada de Curitiba pelos florianistas por ser considerado traidor na Revolução Federalista (COSTA, 1981; OLIVEIRA, 2001, p.58).
Ildefonso Pereira Correia recebeu o título de barão no dia 8/ago/1888. David CARNEIRO (1981, p.69) diz que o título dado por D. Pedro II ao Comendador Ildefonso, teria sido “de sua própria escolha”, sem saber que já existia um outro barão do Serro Azul no Rio Grande do Sul, mas não explica o motivo pelo qual Ildefonso o escolheu. É provável, acreditamos, que “Serro Azul” seja em homenagem ao seu ilustre irmão morador na Colônia do Assunguy. Pois, em 02/abr/1872 a colônia foi elevada a categoria de freguesia, com a denominação de Serro Azul e invocação de Nossa Senhora da Guia; em 1875, faleceu Severo Corrêa. Em 1882 é elevada a categoria de vila do Assunguy, mas depois, em 1885, passa a ter a denominação de vila de Serro Azul. Quando Ildefonso Correia recebeu este título, uma comitiva de Serro Azul, liderada pelo Padre Celso Cezar Itiberê da Cunha (futuro Monsenhor Celso), veio felicitar o novo barão. Ildefonso também tinha outras ligações com a cidade de Serro Azul. Consta que em 1/Nov/1884, a imagem de Nossa Senhora da Guia, padroeira da localidade, teria sido doada pela d. Maria José Correia, mais tarde Baronesa do Serro Azul. A imagem foi colocada na nova igreja que nesse dia também foi inaugurada e benzida (NEGRÃO, 1954, p.683). Ildefonso e sua esposa ajudavam muito esta localidade, “procurando desenvolver as suas vias de comunicação e fazendo doações para a igreja local” (COSTA, 1981, p.65).
No atual município de Cerro Azul, existe a Rua Severo. Acreditamos que seja em homenagem ao irmão do Barão de Serro Azul, Joaquim Severo Corrêa, ilustre morador da colônia do Assunguy.


[1] “Emília Ribeiro de Campos, filha de Aurélio Ribeiro de Campos – o Velho – e de sua mulher Iphigência de Bittencourt, por esta, neta de Manoel José de Bittencourt e de sua mulher Anna Mauricia, com quem foi casado em Curitiba a 12/maio/1819; por ele, bisneta de José Correia de Bittencourt e de sua mulher Rosa Marianna, naturais de N.S. de Guadelupe, Ilha da Graciosa, Portugal; por Anna Mauricia é bisneta de Manoel Dias da Costa e de sua mulher Anna Joaquina dos Santos, naturais de Curitiba” (NEGRÃO, 1928, Vol.3º, p.287). Emília Ribeiro terá uma segunda núpcias após o falecimento de Joaquim Severo Correia, com Manoel Francisco Gomes (NEGRÃO, 1930, Vol.5º, p.24).
[2] “Comendador Manoel Francisco Correia Junior (n.1809, m.1857). Negociante. Proprietário de 3 sobrados em Paranaguá e 10 casas em Morretes e Porto de Cima. Possuía dois engenhos de soque de erva-mate e mais de 30 escravos” (OLIVEIRA, 2001, p.56). Chefe da guarda nacional do litoral, membro da imperial Ordem de Cristo, coletor de rendas gerais. Filho do Tenente-Coronel Manoel Francisco Correia.
[3] Fala do presidente da província do Paraná Dr. Antonio Barbosa Gomes Nogueira: “Foi nomeado e já prestou juramento, o diretor efetivo do núcleo colonial do Assunguy Joaquim Severo Corrêa”.
[4] Terciane Ângela Luchese (2009) pesquisou as “relações de poder” entre colonos e diretores das colônias imperiais para imigrantes Conde d’Eu, Dona Isabel, Caxias e Alfredo Chaves, no Rio Grande do Sul, no período de 1875 a 1899.
[5] Chamado de “tenente Joaquim Severo Corrêa”.
[6] Manoel Antonio Ferreira, membro das tradicionais famílias curitibanas (OLIVEIRA, 2001, p.12), foi empreiteiro de obras públicas, em especial ao longo do rio Barigui na região de Curitiba, e como político foi membro da câmara de vereadores de Curitiba, coletor nesta cidade, deputado provincial do Paraná por várias legislaturas, chegando a ser vice-presidente desta Província em 1863. Era do Partido Conservador.
[7] Chamado de “major Joaquim Severo Corrêa”.
[8] Poderia estar se referindo aos vice-presidentes da província do Paraná, Manoel Antonio Guimarães (Visconde de Nácar) ou a Agostinho Ermelino de Leão, ambos seus cunhados.
[9] Inspetores de Quarteirão “eram indivíduos nomeados pelo delegado de polícia e encarregados de garantir a moral e os bons costumes entre a população de seu quarteirão, através de uma contínua ação vigilante. Residiam em cidades, vilas ou colônias, estendendo o policiamento até os lugares mais distantes. Sua importância crescia quando o descrédito para com a Polícia regular era confirmado, e quando a ameaça transparecia aos cidadãos, assustados com a presença de imigrantes nem sempre contidos e ordeiros” (LAMB, 1999, p.80).

10 comentários:

  1. Seria possível saber o nome de todos os imigrantes ingleses na colonia do assunguy. Ja descobri que meu bisavô materno Vicente Cropolato foi escrivão por um longo período na colonia, encontrei registros dele a partir do ano de 1902, inclusive tendo registrado minha avo paterna (Maria José Cropolato) que nasceu na colonia em 1917. Mas queria saber sobre meu avo paterno que tinha o nome de Delfino Iliot Castanho ( Iliot talvez seja uma grafia diferente para o sobrenome Elliott).

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    1. Eu tenho uma árvore montada em famíly search onde diz que Maria José crololato é filha de Giambattista!

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    2. E está certo Marcos. Giambattista se chamava Giambapttista Vincenzo Cropolato ( ou Cropalato), e vem para o Brasil quando criança, e ao se registrar aqui passa a se chamar apenas Vicente cropolato. Mas são a mesma pessoa. Se puder me manda um WhatsApp no (45) 99961 1862.

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  2. tambem busco parentes meus nascidos nessa colonia
    meu email é deza_167@hotmail.com

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    1. pelo jeito so indo la em Cerro Azul e fazendo uma pesquisa pessoal. Talvez na casa da cultura da cidade.

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    2. Tô pesquisando pelo family search, consegui achar muita coisa e dei sorte pq boa parte foi agregada na minha arvore.

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  3. Bom dia! Alguém sabe me dizer se os Cropolato de Cerro Azul eram todos parentes? Minha bisavó era Francisca Cropolato, até se casar com Joaquim Scheneider. Meus trisavós eram Carmo Cropolato e Maria Catarina Geffer Cropolato.

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    1. todos parentes, tipo, tios, primos, irmaos, todos vindos da linhagem de salvatore e maria giuseppe.

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  4. Oi Renatax tudo bem?
    Ontem acrescentei meus avo´s e bisaós na minha arvore, descobri que minha tetravó é Izabel Scheneider, filha de José e maria Scheneider...seria da mesma linhagem que a sua?

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  5. Olá, alguém tem informações sobre a família "dos Santos Vaz" dessa região. Consegui alguns dados que remeteram à Votuverava...Desde já, obrigado.

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