Acredito ser muito positivo como livros de divulgação da História do Brasil vêm tomando força e sendo lidos por nós brasileiros, em especial, por estudantes e professores e por possuírem grande circulação, chegando assim a muitas pessoas.
Gostaria de salientar os livros de Laurentino Gomes. A partir destas leituras, cada leitor vai entendendo melhor seu país e aprofundando temas que vão lhe interessando. Para o meu caso, ajudando a pensar a história do Vale do Ribeira paranaense.
E gostei muito como o próprio autor destaca na frase de dedicatória no livro 1822: "A todos os professores de História do Brasil, no seu trabalho anônimo de explicar as raízes de um país sem memória". Enfim, como é fundamental ensinarmos a história de nosso país, as nossas raízes, as nossas memórias e a história de nossa região, de nossa família, a minha e a sua história.
Acabei lendo a seguinte edição: GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2009.
Acabei lendo a seguinte edição: GOMES, Laurentino. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
E acabei lendo: GOMES, Laurentino. Escravidão: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares, volume 1. 1ª ed. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019. Inclusive com dedicatória do próprio autor e sendo um presente do Professor de História Marcelo Fitz, meu amigo.
Também destaco o livro de Patrick Wilcken, Império a deriva. A Corte Portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821, tradução Vera Ribeiro, Rio de Janeiro, Objetiva, 2010. O autor é um australiano radicado em Londres e que passou longos períodos no Rio de Janeiro. Estar no Brasil certamente fez com que Patrick Wilcken se encantasse com a nossa história para assim realizar esta interessante pesquisa sobre um período crucial de nossa formação. A capa é parte de um quadro de Jean-Baptiste Debret, que retratou o Brasil no século XIX, de uma família senhorial no Rio de Janeiro.
Outra história do século XIX é a biografia da Condessa de Barral (Luísa Margarida Portugal e Barros), baiana, filha de um senhor de engenho que proporcionou educação para seus filhos. Livro escrito por Mary Del Priore e publicado também pela Objetiva. Biografias também são importantes para entendermos contextos históricos e, para este caso, a interessante vida de Luísa.
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